Relatório de produção acadêmica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Departamento de Filosofia (DFil)

Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH)
Campus São Carlos

Plataforma Lattes / outubro de 2020

Total de projetos de pesquisa


Número total de itens: 53

2020

1.   2020-Atual. Sobre a relacao entre intersubjetividade, consciencia comum e linguagem em Fichte ? teoria e pratica
Descrição: A pesquisa visa compreender a função sistemática desempenhada pela intersubjetividade na explicação da consciência e do saber, tal como ela foi pensada por Fichte principalmente na segunda doutrina da ciência de Jena (1796-1799) e nos trabalhos iniciais da primeira estadia em Berlin (1800-1802). Seu foco principal se dirige: (i) à articulação entre subjetividade e intersubjetividade para se compreender a importância da relação de reconhecimento recíproco entre seres racionais na fundação da subjetividade; (ii) ao conceito de ?consciência comum? [gemeinschaftliches Bewusstsein] que se origina dessa relação intersubjetiva e que designa o fato de que não há consciência individual isolada, mas que toda autoconsciência prática do indivíduo envolve, como seu momento necessário, a consciência de outro indivíduo e de sua liberdade; por fim, (iii) o modo como a função sistemática da intersubjetividade repercute na concepção fichteana de linguagem: esta se apresenta na doutrina da ciência a uma só tempo como condição de realização da intersubjetividade e como expressão dessa ?consciência comum?, ou seja, como meio no qual se constrói um ?único entendimento comum? [einzigen gemeinsamen Verstand] entre os falantes. Tal hipótese de leitura procura apontar para o atual teor crítico dessa articulação entre subjetividade e intersubjetividade: a) seja no domínio prático, na medida em que ela contém em si, de modo original e antes mesmo de Hegel, o elemento normativo do reconhecimento recíproco, de modo que essa ?consciência comum? é sempre uma consciência comum da liberdade, o que permite a Fichte criticar o individualismo da época moderna, bem como pensarmos criticamente sociedades de herança escravagista como o Brasil; b) seja no domínio teórico ao sugerir um questionamento da suposta oposição defendida por alguns autores mais modernos entre ?paradigma da linguagem? e ?paradigma da consciência?, mostrando que eles não são opostos e excludentes, mas complementares.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar - Coordenador.
Membro: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.

2019

1.   2019-Atual. Sobre interpretacao e ontologia em Nietzsche e possiveis aproximacoes com a filosofia kantiana.
Descrição: Esta pesquisa pretende investigar em que medida o conceito nietzschiano de interpretação funciona como um substituto para a antiga doutrina do ser, para a ontologia. A pesquisa envolve, primeiro, um momento de crítica à ontologia: entender a crítica de Nietzsche a qualquer conceito de ser em si, porque toda visão de mundo já é um antropomorfismo, uma projeção humana conforme suas ?carências? e ?impulsos?, em cujo fundamento, contudo, não se encontra nenhuma ordem, mas tão somente o caos ou o fluxo indefinido do vir a ser. Um segundo momento da pesquisa, por conseguinte, necessita compreender tanto como nos surge o mundo estável de coisas idênticas a si mesmas (substâncias) a partir da força criadora e poética da vida, bem como entender como funciona essa linguagem. Essa força criadora da vida é a responsável por toda interpretação e, a fortiori, pela interpretação estabilizadora do vir a ser. É daí a hipótese de que no lugar da ontologia, Nietzsche estaria inserindo o conceito de interpretação: todo conceito de ser e de mundo seria da ordem da interpretação, isto é, uma ficção, uma aparência, que a vida cria para se realizar como vida. Aqui, seria de se perguntar se não é possível uma aproximação com o remanejamento conceitual operado por Kant na Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura: se em Kant a velha doutrina das coisas em geral, ontologia, deve dar lugar à mais modesta Analítica do entendimento e, portanto, no lugar da doutrina do ser entra em cena a doutrina de um logos a priori, agora com Nietzsche, igualmente, a doutrina do ser deve ceder espaço não mais a uma doutrina a priori do logos, mas a uma hermenêutica, na qual não há um código racional definitivo e eterno, isto é a priori. Por fim, num terceiro momento trata-se de situa historicamente todo esse remanejamento conceitual nietzschiano, reconduzindo-o à morte de Deus, enquanto momento em que a vontade de verdade põe a si mesma em questão.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (2) . Integrantes: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar - Coordenador / Rafael Amaral Hyertquist Bordini - Integrante / Israel Fabiano Pereira de Souza - Integrante.
Membro: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.

2018

1.   2018-Atual. Da intuicao em Bergson como emocao criadora. Representacao e afetos no cruzamento entre psicologia, estetica e moral
Descrição: Trata-se de percorrer uma via para pensar a criação moral sem entrar nos meandros do estudo do misticismo contido em Duas Fontes. Esse caminho de análise é parcialmente delimitado por Bergson de maneira complementar ao estudo minucioso dos fenômenos religiosos nos dois capítulos centrais da obra, e diz respeito a um ponto essencial: a potencialidade de que emoções e representações se articulem no campo da intersubjetividade e impulsionem a humanidade na direção da abertura, isto é, da moralidade dita absoluta em que as fronteiras entre os grupos sociais são ultrapassadas, e assim, suprimidas. Nossa hipótese de fundo sustenta que é possível ao menos dar conta da maneira pela qual Bergson interpreta a experiência concreta do apelo moral de homens excepcionais, a própria transfiguração da moral de pressão em moral de aspiração, através da reflexão sobre a arte. Desse horizonte originam-se três vertentes específicas: em primeiro lugar, analisar as contribuições de Bergson para a filosofia da arte, em especial a tese de que a arte efetiva no plano individual o que a metafísica deverá generalizar; em segundo lugar, recuperar as teses propriamente compreendidas na psicologia bergsoniana da memória, uma vez que ali se elaboram as condições de uma teoria da sensibilidade implicada numa teoria da representação (incluindo a formação de ideias gerais e os processos de associação); finalmente, trataremos das consequências dessa reflexão sobre a dupla dimensão da sensibilidade, que acompanha a diferenciação capital entre eu profundo e eu superficial, para a resposta do filósofo a problemas sobres os quais se debruçará parte da filosofia do século XX, e que podemos indicar introdutoriamente como o “afeto e a representação”.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (4) . Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador.
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
2.   2018-Atual. Laboratorio de estudos da subjetividade
Descrição: O Laboratório de Estudos da Subjetividade conecta pesquisas que se desenvolvem em quatro grupos temáticos diferentes e complementares:#10;- O conceito de sujeito ou de subjetividade na filosofia contemporânea.#10;- Estudos de antropologia filosófica.#10;- Sujeito e agência na interface da filosofia com a antropologia.#10;- A questão da sujeição, subjetivação e/ou assujeitamento na (filosofia) política contemporânea.#10;A proposta do laboratório é servir como espaço de leitura e debate. Com isso, pretende-se alcançar um solo coletivo de reflexão que permita considerar de maneira sólida alguns dos desafios do pensamento no/do/sobre o século XXI. O eixo que conecta as diferentes leituras e horizontes de pesquisa é o que se pode chamar “subjetividade” na vida contemporânea.#10;Embora o percurso se faça a partir da questão geral da subjetividade, trazendo ao primeiro plano noções como corpo, vontade, agência, desejo, prazer etc., diversas esferas da vida prática estão envolvidas nas discussões, tais como a arte e a política.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (9) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (4) . Integrantes: Monica Loyola Stival - Coordenador / Lorena Balbino - Integrante / Munique Gaio Filla - Integrante / Felipe Thiago dos Santos - Integrante / Lívia Francisco Arantes de Souza - Integrante / Rafael Hyertquist Bordini - Integrante.
Membro: Monica Loyola Stival.
3.   2018-2018. Organismo e Linguagem em Arthur Schopenhauer
Descrição: A proposta aqui apresentada de um estágio semestral na Johannes Gutenberg Universität, em Mainz, é parte de uma pesquisa mais ampla (desenvolvida atualmente em conjunto com a Universidade de São Paulo) que investiga, na filosofia de Schopenhauer, como a vontade, que dá unidade orgânica ao mundo como representação, pode ser comunicada pelo discurso filosófico. Esse problema, ainda pouco explorado pelos comentadores, recai sobre um ponto conflituoso da filosofia deste autor, a saber: sendo a linguagem linear e submetida ao princípio de razão, como pode dar expressão a uma realidade não representacional? Tal como entendemos, Schopenhauer terá que submeter a linguagem, assim como a razão, a uma torção que a fará abandonar suas qualidades arquitetônicas, colocando-a em uma relação de mútua dependência entre o todo e suas partes. Tendo esse quadro em vista, o propósito de estágio de estudo no exterior é duplo, a saber: discutir os resultados da pesquisa com o prof. Matthias Kossler e desenvolvê-la em colaboração com o Schopenhauer-Forschungsstelle por ele dirigido; além disso, realizar uma ampla pesquisa bibliográfica para o projeto como um todo na Johannes Gutenberg Universität e no Schopenhauer Archiv, de Frankfurt, especializados no filósofo.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Ana Carolina Soliva Soria - Integrante / Matthias Kossler - Coordenador. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Bolsa / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro.
Membro: Ana Carolina Soliva Soria.

2017

1.   2017-2017. A teoria bergsoniana da inteligencia: da biologia a antropologia. Humanidade e metafisica em A Evolucao Criadora
Descrição: Projeto de Pesquisa de Pós-Doutorado executado no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, sob supervisão do Professor Franklin Leopoldo e Silva.. Trata-se de analisar a teoria bergsoniana da inteligência, no centro da obra A Evolução Criadora, considerando as duas vertentes sob as quais essa faculdade é examinada por Bergson: do ponto de vista psicológico e biológico como faculdade da espécie humana; do ponto de vista metafísico como resultado da inversão do espírito em matéria, por adaptação recíproca com a materialidade em movimento de extensão.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador.
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
2.   2017-Atual. Kant e a Historia da Filosofia
Descrição: O Grupo Kant e a História da Filosofia reúne docentes e alunos de três instituições do Estado de São#10;Paulo: UFSCar, USP e Unifesp. Pode-se contar como principais contribuições: a) constituição de uma#10;rede de pesquisadores provenientes de três universidades paulistas; b) desenvolvimento da pesquisa#10;dos integrantes pelo intercâmbio com colegas de linhas de pesquisa afins, mas com formação filosófica#10;distintas; c) formação e aprimoramento dos graduandos, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos#10;que integram o grupo; d) divulgação da pesquisa realizada, por meio de colóquios abertos ao público.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (6) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (5) . Integrantes: Paulo Roberto Licht dos Santos - Coordenador / Luciano Nervo Codato - Integrante / Márcio Suzuki - Integrante / Oliver Tolle - Integrante / Ivanilde Aparecida Vieira Cardoso Fracalossi - Integrante. Número de produções C, T A: 2 / Número de orientações: 4
Membro: Paulo Roberto Licht dos Santos.
3.   2017-Atual. O Iluminismo escoces e as origens do liberalismo
Descrição: Trata-se de, na esteira dos estudos de autores como Didier Deleule, rastrear as raízes do pensamento liberal na obra dos autores do chamado Iluminismo escocês - sobretudo David Hume e Adam Smith.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Fernao de Oliveira Salles dos Santos Cruz - Coordenador.
Membro: Fernao de Oliveira Salles dos Santos Cruz.
4.   2017-Atual. Subjetividade e virtualidade
Descrição: Trata-se de pesquisar a constituição da subjetividade tal como se formula na segunda metade do século XX (a partir de Foucault e Deleuze) e no século XXI. O percurso deste projeto geral é estruturado em três eixos complementares: 1) a crítica ao humanismo e os conceitos de sujeito e subjetividade; 2) o princípio de realidade e a virtualidade na constituição do sujeito; 3) a constituição política de sociedades circunscritas em redes. Esses três eixos organizam uma reflexão a respeito da relação entre antropologia e política em sua forma mais recente.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Monica Loyola Stival - Coordenador.
Membro: Monica Loyola Stival.

2016

1.   2016-2018. A Analitica Transcendental da Critica da Razao Pura como doutrina da verdade
Descrição: Trata-se de investigar se, ao contrário do que quer a interpretação reinante entre nós, a Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura não seria uma mera fundação e justificação das verdades da matemática e da ciência da natureza, pressupondo estas, por conseguinte, como um fato, mas, antes, seria uma exposição das condições últimas de toda objetividade, logo, de toda representação de objeto, incluindo aí todo o domínio da percepção e das verdades pré-científicas. Nesse sentido, os princípios do entendimento, expostos na Analítica dos Princípios, não seriam verdades sobre objetos, sobre coisas já dadas, mas as condições mais elementares de toda verdade e também, evidentemente, de toda falsidade: por estarem no fundamento de todo juízo sobre objeto, eles não seriam nem verdadeiros nem falsos, mas monopolares. Daí Kant chamar tais princípios - ou esquemas - de ?verdades transcendentais?, em oposição a toda verdade empírica, aquela que se funda na concordância de representação e objeto. Visa-se, com isso, entender que tipo de mutação conceitual Kant está operando na ontologia tradicional - estaria aí o nascimento de uma ontologia da consciência ou da autoconsciência?. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar - Coordenador.
Membro: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.
2.   2016-Atual. Hegel e as metafisicas da modernidade
Descrição: Pesquisa sobre a formação do pensamento filosófico de G. W. F. Hegel em particular sobre a crítica hegeliana às metafísicas da modernidade, que se baseiam no conhecimento perceptivo na constituição da objetividade, não podendo portanto ultrapassar o conceito de substância clássica do século XVII. Ela incide sobre os textos críticos do período de Jena (1801-1806) e sobre a quot;Fenomenologia do Espíritoquot; (1807) e a 'Enciclopédia das Ciências Filosóficas' (1817, 1827, 1830), visando ainda abarcar as obras posteriores, compreendendo a crítica como elemento constitutivo da formação do pensamento hegeliano até a exposição madura dessa crítica às filosofias modernas tal como contida nas quot;Lições sobre a História da Filosofiaquot;.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (3) . Integrantes: José Eduardo Marques Baioni - Coordenador / Claudeni Rodrigues de Oliveira - Integrante / Rodrygo Rocha Macedo - Integrante / Wagner Barbosa de Barros - Integrante.
Membro: Jose Eduardo Marques Baioni.

2015

1.   2015-2018. BERGSON E O PROBLEMA DA HUMANIDADE: ENTRE O BIOLOGICO E O ANTROPOLOGICO. FUNDAMENTOS DE UMA FILOSOFIA MORAL NA METAFISICA DA DURACAO
Descrição: PROJETO FINANCIADO PELO CNPQ - BOLSA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA. O projeto de pesquisa assume como objetivo central a tarefa de analisar as configurações da vida humana descritas na obra As Duas Fontes da Moral e da Religião através, sobretudo, da oposição entre o aberto e o fechado, configurações que envolvem fenômenos morais e religiosos, de modo a apreender em que medida e a partir de que forças uma dualidade de essência se institui e atravessa as sociedades historicamente realizadas. Mais precisamente, concentraremos nossa investigação em dois momentos precisos da obra: 1) em primeiro lugar, na descrição da moralidade cujo fio condutor é noção de todo da obrigação, percorrendo o trajeto em que a contraposição entre sociedades fechadas e almas abertas é determinada; o foco central dessa análise será o papel da noção de hábito como intermediário entre a inteligência e o instinto; 2) numa segunda vertente, não necessariamente delimitada cronologicamente nas etapas da pesquisa, analisaremos os mecanismos de constituição da religião estática, sobretudo a noção de “função fabuladora” (e seu complemento, o “senso social”) nela enfatizando o papel da tese sobre o funcionamento da criação de representações supersticiosas fundadas num instinto virtual. Em suma, trataremos da filosofai moral decorrente da metafísica da vida, de suas contribuições para o debate próprio ao século XX sobre a moral e a religião, com vistas a acompanhar a posição bergsoniana do problema da irracionalidade imanente aos seres dotados de inteligência. O horizonte de tal análise abre-se para a consideração e compreensão da afirmação de Bergson (constatação para ele de um fato do qual toda análise moral tem que dar conta) de que “nunca houve sociedade sem religião”.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (2) . Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador. Número de orientações: 2
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
2.   2015-2017. FILOSOFIA DA VIDA, BIOLOGIA E ANTROPOLOGIA: A CONTRIBUICAO DE BERGSON PARA UMA CIENCIA MAIS COMPREENSIVA
Descrição: PROJETO APOIADO PELA LINHA DE FOMENTO: Apoio a Projetos de Pesquisa / Chamada CNPq/ MCTI Nº 25/2015 - Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas#10;#10;RESUMO: O objetivo central do projeto consiste em investigar como as principais diretrizes da teoria bergsoniana da vida podem compartilhar com a ciência os mesmos alvos ou objetos ? e talvez, por isso mesmo, ecoar sobre a pesquisa e as teorias científicas estrito senso ? ao menos no caso da biologia, abrindo, porém, pela retomada e pelo prolongamento do sentido não explícito dos dados e progressos dos cientistas da evolução, a via de uma reflexão antropológica que se insere por seu próprio desenvolvimento no campo das ciências sociais que atravessam o século XX. Isso significa projetar uma biologia mais compreensiva, mais aderente a seus próprios dados e melhor preparada para assumir consequências de seus avanços, os quais indicam a continuidade entre os projetos do evolucionismo e as ciências sociais, num sentido bem diferente do que foi proposto por vezes pelo darwinismo reduzido. Nosso viés de análise seguirá, para tanto, a maneira pela qual Bergson define e delimita o objeto e o método científicos, e teremos como horizonte duas vertentes imersas no universo teórico de A Evolução Criadora: de um lado, a passagem da biologia para a antropologia,anunciada na redefinição da inteligência à luz da evolução e em sua relação interna com a linguagem e a sociabilidade; de outro, a determinação (metafísica e cosmológica) da unidade da natureza estabelecida no centro da teoria da vida, já que é essa unidade dinâmica que sustenta a resolução dos dualismos bergsonianos enfatizados nas obras anteriores.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (3) . Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador / Luiz Damon Santos Moutinho - Integrante / Pedro Paulo Garrido Pimenta - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
3.   2015-Atual. Politica e natureza
Descrição: A relação entre a ética e a política aristotélicas se constrói por meio da noção de 'eudaimonia', fim último tanto do homem quanto da Cidade. Nem o homem nem a Cidade podem realizá-lo sem que se instituam leis capazes de fornecer princípios gerais de conduta extraídos da compreensão do homem como um ser racional e político cujas ações podem tender ou não à realização de sua natureza. Tendo essa finalidade como norma ético-política, Aristóteles e autores como, em particular, Jean-Jacques Rousseau, conceberão a associação política como a instância de efetivação dos atributos propriamente humanos: para Aristóteles, a razão guiada pela justiça, para Rousseau, a liberdade.#10;A vigente pesquisa pretende traçar os vínculos conceituais que indiquem tal relação.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (1) . Integrantes: Marisa da Silva Lopes - Coordenador / Lili Pontinta Cá - Integrante / Marcelo Ferreira Junior - Integrante / Guilherme do Couto de Almeida - Integrante.
Membro: Marisa da Silva Lopes.
4.   2015-Atual. TEORIA DA LINGUAGEM E EMPIRISMO EM CONDILLAC
Descrição: Trata-se de pesquisa de pós-doutoramento cujo objetivo geral é o estudo da filosofia de Étienne Bonnot, abade de Condillac, e, em especial, de sua teoria da linguagem.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (0) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (0) / Mestrado profissional: (0) / Doutorado: (0) . Integrantes: Fernao de Oliveira Salles dos Santos Cruz - Coordenador.
Membro: Fernao de Oliveira Salles dos Santos Cruz.

2014

1.   2014-2017. A politica na filosofia do seculo XX
Descrição: Esta pesquisa procura identificar o modo como alguns filósofos do século XX circunscreveram a esfera da política. Pretende-se estudar, particularmente, as obras de Carl Schmitt, Leo Strauss, Claude Lefort e Chantal Mouffe. Esses são autores que não apenas tematizaram questões políticas centrais, como poder, direito, justiça, soberania e revolução, mas procuraram determinar o sentido próprio da dimensão política. É assim que o conceito de “político” torna-se referência permanente nos debates do século XX.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (3) . Integrantes: Monica Loyola Stival - Coordenador / Luiz Damon Santos Moutinho - Integrante. Número de orientações: 1
Membro: Monica Loyola Stival.
2.   2014-2018. Critica e Representacao (Edital Universal: 454755/2014-7)
Descrição: O problema da representação ocupa lugar privilegiado em diversos sistemas filosóficos, por mais divergentes que possam ser entre si. Ao que parece, o conceito de representação possui alcance tal, que acaba por se constituir em um fio vermelho que nos permite atravessar a história da filosofia moderna e a história da filosofia contemporânea. Afinal, não estaria esse conceito presente desde Descartes a Wittgenstein, passando pelos próprios críticos das filosofias da representação, da fenomenologia à tradição analítica? Seja como for, há grande distância entre, por um lado, tomar a representação como conceito mais ou menos definido e, por outro, tomar a representação como problema. No primeiro caso, assume-se um conceito de representação que, com notas características mais ou menos determinadas, teria servido, primeiro, como ponto de apoio à construção de sistemas e, depois, como chave para se compreendê-los. O equívoco dessa posição é claro. Aí se considera o conceito de representação algo dado e já definido, independentemente dos problemas que levam a diferentes experiências filosóficas. No segundo caso, por sua vez, há uma orientação diversa, porquanto se assume desde o início a indefinição do conceito de representação, a tal ponto que se pode perguntar se constitui pacificamente um mesmo conceito. Desse ponto de vista, assume-se que o problema da representação só toma forma mediante questões de ordens diversas – logico-ontológicas, éticas, estéticas – ou que essas mesmas questões são inseparáveis da representação como problema. É com a intenção de justificar, delimitar e explorar as implicações do problema da representação que apresentamos este projeto. A partir de uma mesma orientação, abre-se um amplo horizonte de investigação coletiva. Tomamos como base a obra de Kant como momento exemplar da constituição do problema e dos prolongamentos que tem suscitado até hoje. #10;#10;(Edital Universal: 454755/2014-7). Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (6) / Mestrado profissional: (3) . Integrantes: Paulo Roberto Licht dos Santos - Coordenador / Luciano Nervo Codato - Integrante / Márcio Suzuki - Integrante / Adriano Megulhão - Integrante / José Luciano Verçosa Marques - Integrante / João Paulo Rissi - Integrante / Marcio Tadeu Girotti - Integrante / Mario Spezzapria - Integrante / Paulo Borges de Santana Júnior - Integrante / Pedro Donizeti Morgado Júnior - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Paulo Roberto Licht dos Santos.
3.   2014-2018. Dialogo e dialetica
Descrição: O objetivo é estudar os diálogos de Platão a partir do modo diálogo, considerando o papel da dialética desde os primeiros diálogos até os diálogos de velhice.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Doutorado: (3) . Integrantes: Eliane Christina de Souza - Coordenador / Rineu Quinalia Filho - Integrante / Mateus Lima dos Santos - Integrante / FRUCTUOSO, Matheus Espedito - Integrante / Ademir Souza dos Santos - Integrante / Juliano Orlandi - Integrante. Número de orientações: 9
Membro: Eliane Christina de Souza.
4.   2014-2018. Linguagem e conhecimento em Filosofia Antiga
Descrição: Tem-se como objetivo proporcionar um instrumento de exame e discussão das questões sobre linguagem e conhecimento no pensamento antigo, desde os Pré-Socráticos até Platão.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Doutorado: (3) . Integrantes: Eliane Christina de Souza - Coordenador / Nestor Reinoldo Muller - Integrante / Ademir Souza dos Santos - Integrante / Adail Pereira Carvalho Junior - Integrante / Henrique Nascimento Guimarães - Integrante / Lucas Dias Alcarás - Integrante. Número de produções C, T A: 9 / Número de orientações: 8
Membro: Eliane Christina de Souza.
5.   2014-2017. Politica, moral e direito em Foucault e Habermas
Descrição: Trata-se de investigar a relação entre política, moral e direito na modernidade, particularmente a partir das obras de Foucault e Habermas. Pretendo investigar o sentido preciso que Foucault e Habermas fornecem a cada um desses conceitos, assim como a relação entre eles. Isso porque Foucault trabalha com uma noção de “moral” deslocada do modelo kantiano, comum na filosofia política contemporânea, trazendo à cena o modelo da filosofia antiga. Ele discute a “política” como jogo de embates discursivos e, finalmente, fala do direito às vezes como tecnologia de poder (direito positivo), às vezes como paradigma de pensamento a ser criticado (tem em vista a dissolução do modelo teológico-jurídico de reflexão sobre a vida social). Assim, Foucault apresenta um quadro conceitual bastante original quando se considera discussões importantes da filosofia política contemporânea. Por isso, será útil desenvolver esse tema ressaltando, tanto quanto possível, um contraponto decisivo, representado por Habermas. Assim como Foucault, Habermas parte de uma crítica às “filosofias do sujeito”, procurando estabelecer as condições sociais e históricas de constituição do sujeito prático. Todavia, a perspectiva de Habermas estaria vinculada, segundo Foucault, a outro procedimento crítico, aquele que prima pela justificação da legitimidade. Em suma, destacar afinidades e diferenças entre esses dois filósofos permitirá situar o modo como a discussão em torno da moral, da política e do direito são formuladas na segunda metade do século XX.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Monica Loyola Stival - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Monica Loyola Stival.

2013

1.   2013-2015. Critica hegeliana das metafisicas modernas do seculo XVII (Proj. CNPq 40981820135)
Descrição: Pesquisa sobre a formação do pensamento filosófico de G. W. F. Hegel em particular sobre a crítica hegeliana às metafísicas da modernidade, que se baseiam no conhecimento perceptivo na constituição da objetividade, não podendo portanto ultrapassar o conceito de substância clássica do século XVII. Ela incide sobre os textos críticos do período de Jena (1801-1806) e sobre a quot;Fenomenologia do Espíritoquot; (1807), mas visa abarcar as obras posteriores, compreendendo a crítica como elemento constitutivo da formação do pensamento hegeliano até a exposição madura das filosofias modernas contida nas quot;Lições sobre a História da Filosofiaquot;.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (1) . Integrantes: José Eduardo Marques Baioni - Coordenador / Carlos Gustavo Monteiro Cherri - Integrante / Lincoln Menezes de França - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro. Número de produções C, T A: 2 / Número de orientações: 2
Membro: Jose Eduardo Marques Baioni.
2.   2013-2018. Estudo sobre o 'De anima' de Aristoteles
Descrição: Análise do 'De anima' de Aristóteles, com vistas à apreensão dos nexos conceituais do tratado, examinando, em particular, a relação entre as faculdades sensitiva e intelectual.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (2) . Integrantes: Marisa da Silva Lopes - Coordenador / Lili Pontinta Cá - Integrante / Felipe Calleres Amaral dos Santos - Integrante / Marcelo Ferreira Junior - Integrante / Giácomo Fioritti Leandro - Integrante / Gabriel Normando - Integrante.
Membro: Marisa da Silva Lopes.
3.   2013-Atual. Interpretacao e julgamento de realidade na obra freudiana
Descrição: O presente projeto, vinculado à linha de pesquisa quot;A subjetividade na Filosofia da Psicologia e da Psicanálisequot;, do DFMC da UFSCar, investiga o papel e a importância da interpretação e do julgamento de realidade na construção teórica da psicanálise de Freud.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (6) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (3) . Integrantes: Ana Carolina Soliva Soria - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro. Número de produções C, T A: 25 / Número de orientações: 14
Membro: Ana Carolina Soliva Soria.
4.   2013-Atual. O corpo na filosofia de Arthur Schopenhauer
Descrição: Vinculado à linha de pesquisa quot;A questão da subjetividade na História da Filosofiaquot;, do DFMC/UFSCar, o presente projeto investiga, no pensamento de Arthur Schopenhauer, a concepção de Corpo como ponto de contato e de unidade entre Vontade e Representação, e as consequências da formulação dessa concepção para as ciências, as artes e a moralidade.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (1) . Integrantes: Ana Carolina Soliva Soria - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa. Número de produções C, T A: 10 / Número de orientações: 5
Membro: Ana Carolina Soliva Soria.

2012

1.   2012-2015. A DEDUCAO TRANSCENDENTAL NA CRITICA DA RAZAO PURA
Descrição: Este projeto propõe compreender a natureza e o alcance do idealismo kantiano a partir da análise da dedução transcendental. Situa-se num horizonte de preocupação mais amplo: a complexa relação da filosofia transcendental com a ontologia, seja com a ontologia tradicional criticada por Kant, seja com a ontologia fundada pela Crítica, a “ontologia imanente”, termo usado por Kant em carta a Beck . Para investigar essa relação na dedução transcendental. #10;#10;(Bolsas no País / Produtividade em Pesquisa - PQ - 2011 (309927/2011-0). Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Paulo Roberto Licht dos Santos - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
Membro: Paulo Roberto Licht dos Santos.
2.   2012-2016. A FILOSOFIA DA VIDA ENTRE ONTOLOGIA E METODO. METAFISICA E INTUICAO EM BERGSON
Descrição: A partir da articulação entre as etapas do método intuitivo exposta por Deleuze, e abrindo a questão de investigar a imbricação entre esse modo de pensar o método e a interpretação da ontologia bergsoniana que lhe é intrinsecamente vinculada, a relação de convergência, apropriação e bifurcação entre os dois filósofos está no centro de nosso interesse. Propomos, sobretudo, explorar essa relação em três aspectos no âmbito da metafísica da vida desenvolvida em A Evolução Criadora. Trata-se aqui então de, a partir da leitura de A Evolução Criadora de Bergson, retomar em detalhe o movimento que vai da análise dos seres vivos como efeitos de um movimento evolutivo à gênese da inteligência e da matéria; gênese ideal efetiva à luz da intuição do ato de inversão do querer que podemos vivenciar em nós mesmos, isto é, o núcleo metafísico da obra situado nos dois capítulos centrais.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (2) Doutorado: (4) . Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa. Número de produções C, T A: 3 / Número de orientações: 2
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
3.   2012-2018. Percepcao, logos e subjetividade em Protagoras
Descrição: A apresentação que Platão faz de Protágoras no Teeteto conduz à conclusão da inexistência de um critério de verdade intersubjetivo. Cada indivíduo tem suas próprias experiências subjetivas, que não podem ser transmitidas aos outros, já que os sentidos são diferentes e incomensuráveis, e incapazes de mostrar um mundo unificado. O sujeito protagoreano parece ser um indivíduo encerrado em sua subjetividade, cuja medida é incomensurável com a medida de outros indivíduos. Este sujeito isolado, no entanto, não é um sujeito determinado que descobre o mundo, que conhece seus objetos. Não se pode falar em objetos em si na filosofia de Protágoras, muito menos de sujeito em si. Sujeito e objeto só existem em reciprocidade, no fluxo. Não há identidade, nem auto-determinação, nem si-mesmo; há um eu a cada momento. Portanto, não se funda em Protágoras algo como um sujeito substancial, ou um sujeito epistêmico, já que as noções de sujeito e objeto não têm fixidez, e sequer se pode falar em episteme do mesmo modo como Platão a compreendeu. O objeto do conhecimento , para Protágoras, é a percepção. Assim, o homem-medida não é medida do conhecimento objetivo nem do conhecimento de si mesmo. Ao contrário, o homem-medida é um produtor do mundo e de si mesmo. Abre-se, portanto, a possibilidade de que o homem-medida seja sujeito , mas não como a modernidade posteriormente irá compreender. O propósito deste projeto é, pois, investigar o lógos protagoreano, em seu caráter unificador e construtor do mundo.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Eliane Christina de Souza - Coordenador. Número de produções C, T A: 7
Membro: Eliane Christina de Souza.
4.   2012-Atual. Unidade e complexidade em Platao
Descrição: Propõe-se examinar a possibilidade de compreender a teoria das formas de Platão como uma resposta a uma questão que envolve as qualidades dos sensíveis. No Parmênides , Platão propõe uma solução ao problema da presença das qualidades opostas nos sensíveis sob uma condição ontológica: a existência de formas unas e separadas, das quais os sensíveis participam. No âmbito desse diálogo, as formas não comportariam qualidades e, no limite, poderiam ser apenas nomeadas. No Teeteto , o tema é retomado no argumento do sonho, que exclui estrategicamente as formas da discussão e propõe o contraste entre elementos, que comportam unidade e são objeto de nomeação, mas que não contém lógos , e os compostos, sobre os quais há lógos . O argumento falha porque um composto deveria ser uma idéia única, determinada, e ao mesmo tempo, um composto de partes que comportassem, elas próprias, o lógos, resultando em uma tensão entre unidade e complexidade e entre lógos e nome. Tal tensão encontrará uma possível solução no Sofista, a partir da teoria da participação das formas, segundo a qual os seres seriam uma unidade complexa, e de uma compreensão de lógos como aplicação de um verbo a um nome, o que reflete uma complexidade fundada na ontologia.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Eliane Christina de Souza - Coordenador. Número de produções C, T A: 14 / Número de orientações: 1
Membro: Eliane Christina de Souza.
5.   2012-2015. Wittgenstein em transicao
Descrição: Estudo da evolução do pensamento de Wittgenstein no início dos anos 30. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (15) / Mestrado acadêmico: (4) / Doutorado: (3) . Integrantes: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto - Coordenador / João Vergílio Gallerani Cuter - Integrante / Marcelo Carvalho - Integrante / Tiago Tranjan - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro.
Membro: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto.
6.   2012-2016. Etica e estetica: sensibilidade e forma
Descrição: Projeto CAPES/COFECUB 754/12, coordenado pelos professores Pedro Paulo Garrido Pimenta (FFLCH / USP) e Laurent Jaffro (Paris 1 / Panthéon-Sorbonne).. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (2) . Integrantes: Luís Fernandes dos Santos Nascimento - Coordenador / Pedro Paulo Garrido Pimenta - Integrante / Márcio Suzuki - Integrante / Fernão de Oliveira Salles dos Santos Cruz - Integrante / Laurent Jaffro - Integrante / Luiz Henrique Monzani - Integrante. Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Cooperação.Número de orientações: 4
Membro: Luis Fernandes dos Santos Nascimento.

2011

1.   2011-2013. A VIDA SINGULAR COMO MEMORIA E A AMPLIACAO DA NOCAO DE CONSCIENCIA
Descrição: Na elaboração de uma nova noção de consciência, Bergson toca em temas pertinentes à psicologia, à psicanálise, à sociologia e à antropologia, entre outras áreas das ciências humanas. O objetivo geral do projeto aqui apresentado consiste em, tomando como solo a identificação entre consciência e memória, investigar as principais inovações que a teoria bergsoniana da memória trouxe ao tema da vida consciente, explorando a relação entre a metafísica da duração e alguns desenvolvimentos no campo da ciência. Em outros termos, pretendemos responder a uma questão que pode ser assim formulada: em que pontos uma teoria metafísica do tempo renova a investigação sobre o sujeito, seja tomado em sua dimensão psicológica, seja considerando sua constituição biológica e social? Na busca dessa resposta, o tema do inconsciente tal como descrito e explorado por Bergson ocupará boa parte das atividades de pesquisa.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (2) Doutorado: (3) . Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador / Franklin Leopoldo e Silva - Integrante / Luiz Roberto Monzani - Integrante / Pierre Montebello - Integrante / Fillipa Silveira - Integrante / Jeovane Camargo - Integrante / Rafael Henrique Teixeira - Integrante / TASSIA NOGUEIRA EID - Integrante / VANESSA DE OLIVEIRA TEMPORAL - Integrante / RITA PAIVA - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro. Número de produções C, T A: 1 / Número de orientações: 1
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
2.   2011-Atual. Estudos de Paleografia Medieval
Descrição: A constatação de que as condições de acesso a fontes manuscritas foram extraordinariamente beneficiadas pelas atuais possibilidades de digitalização, leva à necessidade de qualificação de pesquisadores de História da Filosofia Medieval em Paleografia. Para tanto, organizou-se, no âmbito das atividades do Centro de Estudos de Filosofia Patrística e Medieval de São Paulo, o Grupo de Estudos de Paleografia Latina, com a participação de professores, pós-doutorandos, pós-graduandos e graduandos. Além de um Curso introdutório de Paleografia Latina (com carga horária de 100 h/a), sob a condução de Gustavo Barreto Vilhena de Paiva, promoveram-se seminários dirigidos por Greti Dinkova-Bruun (Toronto Univ. / PIMS): "Seminar Series on Latin Palaeography", nove sessões em 2012, na USP (FAPESP 2011/20078-9 / PRP-USP 12.1.1634.8.2) e "Seminar Series in Advanced Latin Palaeography", nove sessões em 2015, na USP e na Faculdade São Bento (FAPESP 2013/22488-5). Em ambos, com monitoria de Paiva, ex-aluno de Dinkova-Bruun na Durham University, na Inglaterra. No momento, Gustavo Barreto Vilhena de Paiva, está iniciando uma pesquisa de pós-doutorado sobre as "Quaestiones super Metaphysicam I-VI" do ms. Escorial, h.II.1, tradicionalmente atribuídas a Henrique de Gand (CNPq 405067/2017-8). Nos seminários de 2015, pôde-se contar, também, em particular, com a participação de Luise M. Frenkel, professora do DLCV-FFLCH, cujo trabalho inclui a edição de manuscritos em Grego, Latim, Siríaco, Ge'ez (Etiópico) e Árabe. Com a ampliação do número de participantes qualificados, pretende-se que venha a ser constituído um "Laboratório de Estudos de Paleografia Antiga e Medieval". Está em preparação o Projeto, a ser submetido à FAPESP, de levantamento dos manuscritos e incunábulos de bibliotecas e coleções paulistas. Mesmo numa primeira aproximação, foi possível constatar a existência de manuscritos particularmente interessantes na Biblioteca Mário de Andrade (por exemplo, o ms. d28, com uma inusitadamente mescla de capitulares góticas com escrita humanística) e na Biblioteca Central da UNICAMP, de incunábulos da Mário de Andrade, da Biblioteca Mindlin, da USP, e da Biblioteca do Mosteiro de São Bento, nenhum dos quais descritos nos repertórios correntes. As atividades do Grupo de Estudos de Paleografia Latina são complementares às do Grupo de Estudos de Latim Medieval, também do CEPAME, voltado para a discussão atinente à diversidade de formas assumidas pelo latim filosófico da Antiguidade Tardia e da Idade Média e que, atualmente, sob a direção de Lorenzo Mammì (DF-FFLCH), dedica-se à tradução das "De diuersis quæstionibus octoginta tribus" de Agostinho de Hipona.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Carlos Eduardo de Oliveira - Integrante / José Carlos Estêvão - Coordenador / Cristiane Negreiros Abbud Ayoub - Integrante / Arthur Klik de Lima - Integrante / André Botelho Scholz - Integrante / Gustavo Barreto Vilhena de Paiva - Integrante / Júlia Rodrigues Molinari - Integrante / Fabrício Klain Cristofoletti - Integrante / Júlia Maia Peixoto Camargo - Integrante / Eliakim Ferreira Oliveira - Integrante. Financiador(es): Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo - Auxílio financeiro / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
Membro: Carlos Eduardo de Oliveira.

2010

1.   2010-2015. Sistemica, Auto-organizacao e informacao
Descrição: Projeto temático aprovado pela FAPESP em maio de 2010, com a finalidade de investigar auto-organização e sistêmica do ponto de vista filosófico/epistemológico.O problema central a ser investigado neste Projeto Temático diz respeito ao estatuto epistemológico dos processos de auto-organização no domínio dos sistemas complexos, e será metodologicamente subdividido nos seguintes subproblemas: Qual o estatuto epistemológico dos processos auto-organizados supostamente presentes em certas classes de sistemas complexos, em especial nos sistemas informacionais e cognitivos? Qual o papel dos processos auto-organizados na dinâmica constitutiva dos hábitos presentes na ação cotidiana e no conhecimento comum? Quais as dificuldades para a modelagem de processos auto-organizados, face à incompletude dos formalismos empregados para descrever a espontaneidade observada na dinâmica de certas classes de sistemas complexos? Argumentaremos que uma definição geral do conceito de auto-organização e o esboço de uma teoria da auto-organização podem contribuir para a análise epistemológica da dinâmica de certas classes de sistemas complexos, fundamentada na teoria de sistemas e na teoria da informação. A pesquisa se insere em um contexto eminentemente interdisciplinar, envolvendo as áreas de filosofia, lógica, matemática, física, biologia, sociologia e engenharia.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (13) . Integrantes: Joao de Fernandes Teixeira - Coordenador / Alfrredo Pereira Jr. - Integrante / Mariana Broens - Integrante / Gonzalez, Maria Eunice Quilici - Integrante / Ítala D Òttaviano - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro.
Membro: Joao de Fernandes Teixeira.
2.   2010-Atual. Subjetividade e ontologia na filosofia francesa contemporanea (Seculos XIX e XX)
Descrição: O objetivo do projeto de pesquisa se subdivide em dois: 1) Estudo da noção de subjetividade em autores da filosofia francesa do século XIX que tenham contribuído para a caracterização do assim chamado ?espiritualismo francês?. Pouco estudado nas academias, este período da história da filosofia apresenta singularidades. Primeiramente, as suas origens, pois o percurso que conduziu esta filosofia à reflexão sobre as profundezas do espírito incluiu, sobretudo, a recusa das influências filosóficas anglo-saxônicas e alemãs e uma reflexão crucial sobre a relação entre a consciência e os movimentos corporais. Em segundo lugar, sua oposição ao ?cientismo?, pois esta filosofia não apenas visava restaurar os legítimos direitos da metafísica, mas também instaurava um debate com as ciências nascentes (sobretudo a psicologia), ciências cuja autonomia não poderia ser adquirida sobre bases científicas. 2) Estudo da noção de subjetividade em alguns autores da filosofia francesa contemporânea (século XX). Autores que fundamentalmente reconfiguram a problemática da consciência, ou seja: pensam-na não mais como ?transcendência desencarnada?, e necessariamente em sua relação com o corpo e muitas vezes com o universo; por outro lado, a vida subjetiva passa a ser pensada em suas várias dimensões (afetiva, perceptiva, reflexiva, objetiva). O próprio dualismo mente-corpo aparece sob novas bases, pois a noção de consciência abarca o estatuto do corpo e, principalmente um questionamento acerca do que é existir, tendo um corpo. Por essas razões, a noção de subjetividade adquire uma concretude a qual expressa a realidade humana tomada em sua contingência. Autores pertencentes ao campo de pesquisa: Maine de Biran, Félix Ravaisson, Henri Bergson, Jean-Paul Sartre, Merleau-Ponty, Gilles Deleuze, e outros.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (4) . Integrantes: Silene Torres Marques - Coordenador.
Membro: Silene Torres Marques.

2009

1.   2009-2012. A philia em Aristoteles
Descrição: Pretende-se investigar se a 'philia', em Aristóteles, virtude que desempenha o papel agregador no interior da comunidade política, na medida em que faz com que seus membros escolham a vida em comum, também desempenharia o papel de condição de possibilidade dessa mesma vida comum ou política.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (2) . Integrantes: Marisa da Silva Lopes - Coordenador / Alexandrina Paiva da Rocha - Integrante / Ana Paula Dezem Amorim - Integrante / Fabiano Souza Silva - Integrante.
Membro: Marisa da Silva Lopes.
2.   2009-2012. DA FILOSOFIA DA CONSCIENCIA A METAFISICA DA VIDA INTERIORIDADE E NATUREZA EM BERGSON
Descrição: Projeto de pesquisa teórica, centrado na filosofia de Henri Bergson, cujo objetivo fundamental consiste em em analisar a obra A Evolução Criadora como etapa final da refundação do evolucionismo e sua promoção à teoria do real à luz dos avanços que Bergson obteve ao estudar a interioridade psicológica e a virtualidade da memória .. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (4) . Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa. Número de produções C, T A: 5 / Número de orientações: 2
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.
3.   2009-Atual. Estetica e Moral no seculo XVIII
Descrição: É freqüente a relação entre estética e moral no século XVIII. Entre autores de língua inglesa, como David Hume, Lord Kames e Francis Hutcheson, por exemplo, há importantes semelhanças na apreensão das formas belas e das qualidades morais, os juízos morais e os estéticos são passíveis de não menos importantes analogias e o estudo da crítica e o da moral produzem benefícios recíprocos na constituição desses saberes. Essa variedade de relações não passou despercebida pelas outras vertentes da filosofia setecentista. O tema foi central também para o pensamento de expressão francesa. Veja-se, por exemplo,sua ocorrência em filósofos como Rousseau, Diderot e Voltaire. Na verdade, as possíveis relações entre esses dois campos da atividade e do conhecimento humano constituíram um dos eixos da reflexão da época, razão pela qual a pesquisa desenvolve-se em diversas frentes e por diferentes pesquisadores. Essas relações, suas conseqüências e os problemas que elas envolvem são os objetos que a pesquisa em curso pretende investigar (respeitando-se, evidentemente, os interesses específicos de cada um dos pesquisadores).. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (2) . Integrantes: Luís Fernandes dos Santos Nascimento - Coordenador / Fernão de Oliveira Salles dos Santos Cruz - Integrante / Isabella Gonçalves Vido - Integrante / David Ferreira Camargo - Integrante. Número de orientações: 6
Membro: Luis Fernandes dos Santos Nascimento.
Descrição: É freqüente a relação entre estética e moral no século XVIII. Entre autores de língua inglesa, como David Hume, Lord Kames e Francis Hutcheson, por exemplo, há importantes semelhanças na apreensão das formas belas e das qualidades morais, os juízos morais e os estéticos são passíveis de não menos importantes analogias e o estudo da crítica e o da moral produzem benefícios recíprocos na constituição desses saberes. Essa variedade de relações não passou despercebida pelas outras vertentes da filosofia setecentista. O tema foi central também para o pensamento de expressão francesa. Veja-se, por exemplo,sua ocorrência em filósofos como Rousseau, Diderot e Voltaire. Na verdade, as possíveis relações entre esses dois campos da atividade e do conhecimento humano constituíram um dos eixos da reflexão da época, razão pela qual a pesquisa desenvolve-se em diversas frentes e por diferentes pesquisadores. Essas relações, suas conseqüências e os problemas que elas envolvem são os objetos que a pesquisa em curso pretende investigar (respeitando-se, evidentemente, os interesses específicos de cada um dos pesquisadores).. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (3) . Integrantes: Fernao de Oliveira Salles dos Santos Cruz - Integrante / LUÍS FERNANDES DO NASCIMENTO - Coordenador / Pedro Paulo Garrido Pimenta (USP) - Integrante / Gustavo Oliveira Fernandes de Mello - Integrante / Luiz Henrique Alves de Souza Monzani - Integrante / David Ferreira Camargo - Integrante / Priscila Aragão Zaninetti - Integrante.
Membro: Fernao de Oliveira Salles dos Santos Cruz.
4.   2009-2012. Filosofia Transacendental e Ontologia
Descrição: Que a filosofia crítica tenha alterado profundamente as regras do jogo na filosofia é algo que tem sido amplamente reconhecido pelos inúmeros filósofos e intérpretes de Kant. Diferente sorte, porém, tem padecido o diagnóstico acerca do verdadeiro significado dessa mudança, apresentada por Kant como uma nova maneira de pensar os problemas filosóficos. Já seus contemporâneos, notadamente, Beck, Reinhold e Fichte, viram no idealismo kantiano ao mesmo tempo o ápice insuperável de todo o pensamento humano e tarefa de ir além de KantDeveríamos acreditar que a filosofia crítica não passa de uma filosofia de transição, imperfeita no sentido de inacabada e, por isso, inconsistente, ao menos tal como exposta em sua letra? #10;Essa ampla interrogação, como que o horizonte amplo de nossa pesquisa, pode ser desdobrada em duas questões distintar porém correlatas: #10;1.#09;Haveria efetivamente doutrinas conflitantes no interior da Crítica da razão pura, notadamente, entre a Estética Transcendental e a Analítica, isto é, entre a doutrina da sensibilidade como receptividade e a doutrina do pensar como atividade objetivante ? #10;2.#09;A substituição da ontologia pela modesta analítica do entendimento puro – o resultado de uma investigação radical que pretende desde o início debruçar-se não sobre as próprias coisas, mas sobre as condições a priori do conhecimento das coisas – seria o abandono definitivo de toda e qualquer ontologia nos termos em que a própria Crítica desenvolve? #10;#10;#10;#10;Número: 309319/2008-0 Edital/Chamada: Produtividade em Pesquisa - PQ - 2008. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Paulo Roberto Licht dos Santos - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa. Número de produções C, T A: 24
Membro: Paulo Roberto Licht dos Santos.
5.   2009-Atual. Imagem e representacao: Sartre e Deleuze leitores de Bergson.
Descrição: Este projeto propõe-se resgatar a noção bergsoniana de imagem, com objetivo não apenas de ressaltar sua originalidade, mas fundamentalmente investigar seu impacto (e das teses que a sustentam) no cenário da filosofia francesa contemporânea, mas precisamente, sua recepção e interpretação por parte de dois de seus representantes, Jean-Paul Sartre e Gilles Deleuze. Tendo como fio condutor a definição (Matéria e memória) da matéria como ?um conjunto de imagens?, pretende-se problematizar o tema do estatuto da consciência e da representação a partir das leituras de Sartre e Deleuze. Ou seja, trata-se de mostrar, de um lado, a postura crítica de Sartre (A Imaginação) em relação ao texto de Bergson: Sartre aponta o malogro da filosofia bergsoniana, uma vez que, para ele, a concepção bergsoniana de imagem compartilharia com a tradição uma certa ?metafísica ingênua?, a qual concebe a imagem como coisa ou quadro na consciência. De outro lado, trata-se também de mostrar a leitura original de Deleuze, o qual transforma as teses de Bergson em ?instrumentos de pensamento? para seus livros (notadamente, Cinema I- imagem e movimento e Cinema II- Imagem e tempo) e ao mesmo tempo aponta justamente a diferença entre Bergson e a fenomenologia: esta estaria no fato de o filósofo da duração não colocar a consciência como ponto de partida, e, ao contrário, partir do universo neutro das imagens.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (1) . Integrantes: Silene Torres Marques - Coordenador.
Membro: Silene Torres Marques.
6.   2009-2014. Psicanalise, linguagem e cognicao - PROCAD-NF
Descrição: Este projeto dá continuidade às discussões anteriormente conduzidas, no âmbito das instituições envolvidas, sobre os fundamentos da psicanálise freudiana e das correntes psicanalíticas que a sucederam, tanto por meio de uma análise exegética das concepções metapsicológicas mais importantes, como também através de uma discussão epistemológica ampliada dos problemas centrais que se colocam, mais recentemente, com relação aos programas de investigação que: 1) procuram resgatar a perspectiva naturalista: a relação mente-cérebro, a relação mente-consciência (na medida em que se reconhece a possibilidade da existência de uma dimensão inconsciente do mental), as condições de possibilidade da experiência consciente, o problema da subjetividade em psicologia, a conciliação entre as perspectivas da primeira e da terceira pessoa, etc.; 2) recusam a filiação naturalista da psicanálise, propondo então outras estratégias de fundamentação, em geral com alguma espécie de inspiração antropológica, quando então o problema da linguagem é trazido para o primeiro plano, como o solo teórico sobre o qual as questões epistemológicas da psicanálise podem ser mais adequadamente colocadas, debatidas e esclarecidas. Os estudos sobre a cognição, nas ciências cognitivas, neurociências e filosofia da mente são exemplares do primeiro grupos; mas, como também aí a linguagem é objeto de reflexão e investigação sistemáticas, configura-se um ponto de articulação entre as duas correntes, que confere unidade ao projeto. Trata-se, portanto, por um lado, de dar prosseguimento ao trabalho de explicitação do sentido específico que os principais conceitos metapsicológicos têm em Freud e, por outro, a partir desse trabalho prévio, avaliar em que medida a visão da obra freudiana pode contribuir para a discussão das questões epistemológicas cruciais que se colocam contemporaneamente no campo da investigação filosófica.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (8) . Integrantes: Richard Theisen Simanke - Coordenador / Luiz Roberto Monzani - Integrante / Francisco Verardi Bocca - Integrante / Cláudia Murta - Integrante. Financiador(es): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Auxílio financeiro. Número de produções C, T A: 13
Membro: Richard Theisen Simanke.
7.   2009-Atual. Subjetividade em Wittgenstein
Descrição: Ao longo do percurso de Wittgenstein, é certamente no início de seu chamado período intermediário que a temática da subjetividade vem para o primeiro plano, através dos conceitos de ?fenomenologia? e/ou de ?linguagem fenomenológica?, nos quais a reflexão lógica está explicitamente vinculada à questão do sujeito. Este projeto procura investigar esse tema a partir dos manuscritos que vão da época das ?Philosophische Bemerkungen? à do ?Big Typescript?, explorando as duas perspectivas, ?retrospectiva? e ?prospectiva?, de suas relações com o ?Tractatus? e com as ?Investigações? (nas quais o tema aparece explicitamente nos aforismos sobre o solipsismo e no chamado argumento da linguagem privada, respectivamente).. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (2) . Integrantes: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto - Coordenador / André Porto - Integrante. Número de orientações: 4
Membro: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto.
8.   2009-Atual. Temporalidade na filosofia contemporanea
Descrição: No cenário contemporâneo, o tempo aparece explicitamente como tema privilegiado de reflexão filosófica em diversos autores: Bergson, Husserl, etc; por outro lado, a literatura recente sobre Wittgenstein (D. Stern, J. Hintikka, D. Perrin) vem reconhecer a importância desse tema para este filósofo. O modo como esse tema é trabalhado por esses três autores, a despeito de seus estilos e horizontes inteiramente diferentes, permite aproximações pontuais: assim, por exemplo, tanto em Bergson quanto no Wittgenstein das ?Philosophische Bemerkungen?, a temporalidade estará associada a um limite da linguagem (óbvia em Bergson, essa associação é referendada, no caso de Wittgenstein, tanto por Hintikka quanto por Perrin); por outro lado, tanto em Husserl quanto em Wittgenstein, a reflexão sobre a temporalidade estará associada a uma forte inflexão no percurso de cada um desses filósofos (no caso de Husserl, é a importância das ?Lições sobre a consciência interna do tempo? e, no caso de Wittgenstein, o abandono do projeto de uma linguagem fenomenológica). Os participantes do projeto investigam esse tema num desses autores, procurando também refletir sobre as possíveis inter-relações entre essas diversas abordagens.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) / Doutorado: (2) . Integrantes: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto - Coordenador. Número de orientações: 3
Membro: Bento Prado de Almeida Ferraz Neto.

2008

1.   2008-Atual. Fundamentos da teoria da inteleccao direta do singular: Guilherme de Ockham e a critica da teoria das species
Descrição: A distinção entre a notitia intuitiva e a notitia abstractiva como elementos básicos da teoria do conhecimento de Guilherme de Ockham é o resultado da formulação de um longo debate baseado numa crítica que tem, aparentemente, sua origem numa dupla vertente histórica: de um lado, a crítica às teorias do conhecimento ?averroístas? do século XIII, da qual os principais representantes são a filosofia de Tomás de Aquino e as reações que se seguiram à promulgação dos decretos da faculdade de Paris na década de 1270. De outro lado, uma tradição que se estende pelo menos desde Henrique de Gand e que traz à luz, pela primeira vez, a idéia de um conhecimento direto, intelectual e intuitivo, do singular, inaugurando uma leitura que marcará, no que toca à teoria do conhecimento, a confluência dos problemas propostos pela tradição agostiniana com a tradição aristotélica. Essa pesquisa dedica-se, portanto, à análise dos resultados do embate, desde o ponto de vista ockhamiano, entre ?realismo? e ?nominalismo? / ?agostinianismo? e ?aristotelismo?, enfim, entre as teorias do conhecimento mediato ou imediato do singular. O Projeto foi aprovado e recebeu auxílio em 2009 no Programa de Apoio ao Docente Recem Doutor (PADRD), concedido pela Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSCar.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Carlos Eduardo de Oliveira - Coordenador. Número de produções C, T A: 6 / Número de orientações: 2
Membro: Carlos Eduardo de Oliveira.
2.   2008-Atual. Grupo de Pesquisa CNPq - Estudos de Filosofia Antiga
Descrição: O grupo pretende beneficiar pesquisadores da área de Conhecimento e Filosofia da Linguagem e Ética e Filosofia Política que têm seus estudos concentrados em Filosofia Antiga ou na recuperação de noções da antiguidade. #10;#10;Certificação CNPq: dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/9283690326094919. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (3) / Mestrado acadêmico: (6) / Doutorado: (4) . Integrantes: Marisa da Silva Lopes - Integrante / Felipe Calleres Amaral dos Santos - Integrante / Marcelo Ferreira Junior - Integrante / Guilherme do Couto de Almeida - Integrante / Eliane Christina de Souza - Integrante / Lili Pontinta Cá - Integrante / Bento Prado de Almeida Ferraz Neto - Integrante / Giácomo Fioritti Leandro - Integrante / Sheila Paulino e Silva - Integrante / Eliane de C de Souza Marisa Lopes - Integrante / Afonso Gabriel Gadelha Normando - Integrante / Giovanna Braz - Integrante / Henrique Nascimento Guimarães - Integrante / Leander Alfredo da Silva Barros - Integrante / Mateus Lima dos Santos - Integrante / Eliane de Souza Marisa Lopes - Coordenador.
Membro: Marisa da Silva Lopes.
3.   2008-2014. Psicanalise, ciencia e neurociencia: Freud e a epistemologia das ciencias da mente contemporaneas (Bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nivel 2)
Descrição: O projeto propõe-se a dar continuidade às discussões anteriormente conduzidas sobre os fundamentos da psicanálise freudiana, tanto por meio de uma análise exegética sobre a gênese e as articulações internas das concepções metapsicológicas mais importantes ? metodologia que predominou nas etapas anteriores da pesquisa ?, como também através de uma discussão epistemológica ampliada, que inclua os problemas centrais que se colocam, mais recentemente, com relação àqueles programas de investigação que procuram resgatar a perspectiva naturalista em psicologia: a relação mente-cérebro, a relação mente-consciência (na medida em que se reconhece a possibilidade da existência de uma dimensão inconsciente do mental), as condições de possibilidade da experiência consciente, o problema da subjetividade em psicologia, a conciliação entre as perspectivas da primeira e da terceira pessoa, etc. Trata-se, portanto, por um lado, de dar prosseguimento ao trabalho de explicitação do sentido específico que os principais conceitos metapsicológicos têm em Freud e, por outro, a partir desse trabalho prévio, avaliar em que medida a visão da obra freudiana que ele proporciona pode contribuir para a discussão das questões epistemológicas cruciais que se colocam contemporaneamente no campo da investigação psicológica.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Richard Theisen Simanke - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa. Número de produções C, T A: 19 / Número de orientações: 1
Membro: Richard Theisen Simanke.
4.   2008-Atual. Sobre a recepcao medieval de Aristoteles
Descrição: A leitura de Aristóteles é o elemento determinante de diferenciação filosófica na Idade Média. Dois momentos podem ser tomados como seus limites: antes dela, a obra de Pedro Abelardo e, dois séculos depois, no seu momento de ruptura interna, a obra de Guilherme de Ockham. Trata-se de considerar de que modo Abelardo, ainda imerso na chamada episteme alexandrina e no neoplatonismo, propicia as condições de possibilidade filosófica para a nascente recepção de Aristóteles. Guilherme de Ockham, ao contrário, ao pretender eliminar a influência platonizante na leitura de Aristóteles, abre campo para a recuperação da tradição agostiniana, não mais na filosofia, mas na teologia. Essa tradição, dita nominalista - uma das vertentes mais profícuas da recepção escolástica de Aristóteles -, cujos desdobramentos nos indicam a direção da Modernidade, leva o aristotelismo a seus limites: sem abandonar o terreno aristotélico, trabalha já nos limites extremos da filosofia peripatética. Interessa-nos, em particular, justamente os pontos de tensão e (quase)-ruptura.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Carlos Eduardo de Oliveira - Integrante / José Carlos Estêvão - Coordenador / Arthur Klik de Lima - Integrante / André Botelho Scholz - Integrante / Gustavo Barreto Vilhena de Paiva - Integrante / Lessandro Regiani Costa - Integrante / Júlia Rodrigues Molinari - Integrante / Robson Tadeu Muraro - Integrante / Luiz Fernando Pereira de Aguiar - Integrante / Richard Lazarini - Integrante.
Membro: Carlos Eduardo de Oliveira.

2007

1.   2007-2016. FOUCAULT: SUBJETIVIDADE E VERDADE NA ARQUEOLOGIA
Descrição: O trabalho pretende problematizar a questão da modernidade em Michel Foucault, segundo dois eixos: o primeiro eixo, detido nos textos dos anos 50 e 60, consiste em analisar como Foucault elabora desde os escritos de 1957 a questão de sua "arqueologia da modernidade", dirigida à crítica do "Homem". Assim, busca-se evidenciar a passagem dos escritos dos anos 50, comprometidos com projetos de fundação antropológica, aos problemas que o conduzem à própria crítica do homem moderno, enfrentados nos três livros "arqueológicos". O segundo eixo irá, a partir das contingências do presente identificadas anteriormente nos escritos dos anos 60 (dentro dos problemas da atualidade, do limite e da transgressão), elucidar como as posturas adotadas desde os textos do início dos anos 70 possibilitam Foucault elaborar, a partir de um viés ético, as relações entre verdade e subjetividade. Debate que inclui os textos tardios sobre Kant e os últimos cursos no Collège de France.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Thelma Silveira da Mota Lessa da Fonseca - Coordenador / MARCIO MIOTTO - Integrante / Giovana Temple - Integrante / RAFAEL AMARAL HYERTQUIST BORDINI - Integrante / caio souto - Integrante / fernando sepe - Integrante.
Membro: Thelma Silveira da Mota Lessa da Fonseca.
2.   2007-2012. Ruptura e Continuidade: investigacoes sobre a relacao entre Natureza e Historia a partir de sua formulacao pelo Grande Racionalismo seiscentista. (proc. FAPESP 2007/56080-1).
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: José Eduardo Marques Baioni - Integrante / Luciana Zaterka - Integrante / Luís César Guimarães Oliva - Integrante / Homero Silveira Santiago - Integrante / Marilena de Souza Chaui - Coordenador / Franklin Leopoldo e Silva - Integrante / Maria das Graças de Souza - Integrante / Olgária Chaim Férez Matos - Integrante. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro.
Membro: Jose Eduardo Marques Baioni.
3.   2007-2009. Substancia, razao e experiencia no Seculo XVII (proj. CNPq n. 401037/2007-0)
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: José Eduardo Marques Baioni - Coordenador / Luciana Zaterka - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Jose Eduardo Marques Baioni.

2006

1.   2006-2008. A constituicao da subjetividade contemporanea (Proj. CNPq n. 401276/2006-6).
Descrição: Nascidas do movimento de recusa do psicologismo (ou do naturalismo em geral) as duas tendências principais e rivais da filosofia do século XX, a Fenomenologia e a Filosofia Analítica, retomando cada uma à sua maneira a herança do racionalismo moderno (Descartes, Leibniz, Kant), não poderiam deixar de convergir, a despeito de suas óticas opostas, implícita ou explicitamente, em alguns pontos cruciais. Assim é que, a despeito da constante oposição entre seus estilos (que poderíamos caracterizar grosseiramente intuicionista e logicista ), não poderiam deixar de cruzar-se na circunscrição da incontornável instância de uma subjetividade não psicológica. Tanto no campo da filosofia chamada de continental como na filosofia anglo-saxônica assistimos, especialmente a partir dos anos 80, a iniciativa de filósofos que lançam mão de conceitos e de métodos da tradição rival, aclimatando-os dentro de sua própria tradição, permitindo um vai-e-vem enriquecedor na descrição e na análise da subjetividade. Tal é o pano de fundo sobre o qual se desenhou este Projeto de pesquisa que circunscreve seu tema de várias perspectivas diferentes, mas todas elas convergentes. Cabe distinguir essencialmente duas linhas de pesquisa que visam o conceito de subjetividade dos pontos de vista histórico e sistemático: de um lado, pesquisamos a gênese do conceito de sujeito ao longo da história da filosofia moderna e contemporânea, em suas diferentes dimensões (ontológica, epistêmica, ética, política e estética); de outro, entrando no debate contemporâneo, encaminhamos estudos na direção de uma tomada de posição quanto ao estatuto da subjetividade de vários pontos de vista (filosofia da ação, filosofia da linguagem e da matemática, filosofia da mente e cognitive sciences, epistemologia da psicologia, da psicanálise e das ciências humanas, ética, filosofia política, estética).. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Silene Torres Marques - Integrante / Bento Prado Neto - Coordenador / Richard Theisen Simanke - Integrante / Débora Morato Pinto - Integrante / Thelma Lessa - Integrante / Wolfgang Leo Maar - Integrante / Luiz Roberto Monzani - Integrante / José Eduardo Marques Baioni - Integrante / Paulo Roberto LIcht dos Santos - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Silene Torres Marques.
Descrição: Descrição: Nascidas do movimento de recusa do psicologismo (ou do naturalismo em geral) as duas tendências principais e rivais da filosofia do século XX, a Fenomenologia e a Filosofia Analítica, retomando cada uma à sua maneira a herança do racionalismo moderno (Descartes, Leibniz, Kant), não poderiam deixar de convergir, a despeito de suas óticas opostas, implícita ou explicitamente, em alguns pontos cruciais. Assim é que, a despeito da constante oposição entre seus estilos (que poderíamos caracterizar grosseiramente intuicionista e logicista ), não poderiam deixar de cruzar-se na circunscrição da incontornável instância de uma subjetividade não psicológica. Tanto no campo da filosofia chamada de continental como na filosofia anglo-saxônica assistimos, especialmente a partir dos anos 80, a iniciativa de filósofos que lançam mão de conceitos e de métodos da tradição rival, aclimatando-os dentro de sua própria tradição, permitindo um vai-e-vem enriquecedor na descrição e na análise da subjetividade. Tal é o pano de fundo sobre o qual se desenhou este Projeto de pesquisa que circunscreve seu tema de várias perspectivas diferentes, mas todas elas convergentes. Cabe distinguir essencialmente duas linhas de pesquisa que visam o conceito de subjetividade dos pontos de vista histórico e sistemático: de um lado, pesquisamos a gênese do conceito de sujeito ao longo da história da filosofia moderna e contemporânea, em suas diferentes dimensões (ontológica, epistêmica, ética, política e estética); de outro, entrando no debate contemporâneo, encaminhamos estudos na direção de uma tomada de posição quanto ao estatuto da subjetividade de vários pontos de vista (filosofia da ação, filosofia da linguagem e da matemática, filosofia da mente e cognitive sciences, epistemologia da psicologia, da psicanálise e das ciências humanas, ética, filosofia política, estética).. #10;Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. #10;Alunos envolvidos: Graduação ( 0) / Especialização ( 0) / Mestrado ac. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Paulo Roberto Licht dos Santos - Integrante / José Eduardo Marques Baioni - Integrante / Wolfgang Leo Maar - Integrante / Richard Theisen Simanke - Integrante / Débora Cristina Morato Pinto - Integrante / Silene Torres Marques - Integrante / Thelma Silveira da Motta Lessa da Fonseca - Integrante / Bento Prado de Almeida Ferraz Neto - Integrante / Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Paulo Roberto Licht dos Santos.
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: José Eduardo Marques Baioni - Integrante / Wolfgang Leo Maar - Integrante / Paulo Roberto Licht dos Santos - Integrante / Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior - Coordenador / Bento Prado de Almeida Ferraz Neto - Integrante / Richard Theisen Simanke - Integrante. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro.
Membro: Jose Eduardo Marques Baioni.
2.   2006-2015. LINGUAGEM E CONHECIMENTO NO JOVEM NIETZSCHE
Descrição: O trabalho consiste em partir da análise dos escritos filológicos de Nietzsche compreendidos no período entre 1869 a 1873 com o objetivo de determinar as questões que determinam a passagem do âmbito circunscrito por temas pertinentes aos estudos da filologia clássica para a formulação daquilo que se pode reconhecer como questões de teor propriamente filosóficas. A crítica à noção moderna de conhecimento - a referência kantiana e pós-kantiana - , a preocupação com as relações de poder, e, sobretudo, a compreensão da linguagem como tema filosófico se apresentam como núcleos centrais que norteiam essa pesquisa.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) . Integrantes: Thelma Silveira da Mota Lessa da Fonseca - Coordenador / ROSA MARIA DIAS - Integrante / Giovana Temple - Integrante / KRASTANOV, S. V. - Integrante / Antonio henrique Simões de Souza - Integrante / RAFAEL AMARAL HYERTQUIST BORDINI - Integrante / ettore paredes antunes - Integrante / wellington anselmo martins - Integrante.
Membro: Thelma Silveira da Mota Lessa da Fonseca.
3.   2006-2009. TEMPORALIDADE E INTERIORIDADE NO ESTUDO BERGSONIANO DO SUJEITO
Descrição: Projeto de pesquisa individual - financiamento CNPq (Bolsa de Produtividade em Pesquisa)#10;Resumo: O tema geral da pesquisa é o papel da noção de interioridade no estudo da subjetividade ao longo da obra de Bergson, que culimina num novo equacionamento das relações entre consciência, memória e vida. A hipótese de fundo reside na redefinição da interioridade em termos de tempo, superando a sua concepção meramente espacial (dentro/fora), e o objetivo principal é mostrar como ela assim se define na descoberta da duração no Ensaio sobre os dados imediatos da consciência e como se transforma no principal operador da análise do dualismo que é o centro de Matéria e Memória. Pretendemos mostrar ainda como essa hipótese permite entender a ontologia da vida que será desenvolvida como solução final para o impasse do dualismo psico-físico e indicar no trajeto percorrido um modo de responder às críticas de Merleau-Ponty a Bergson.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Débora Cristina Morato Pinto - Coordenador.
Membro: Debora Cristina Morato Pinto.

2002

1.   2002-2008. Consciencia e representacao: em psicanalise: alcance e limites da reflexao metapsicologica (Bolsa de Produtividade em Pesquisa, do CNPq, nivel 2)
Descrição: Esse projeto propõe-se a resgatar as origens do que se pode considerar como a metapsicologia freudiana da representação, procurando fazer ressaltar o que há de mais original nessa noção frente às concepções psicológicas tradicionais e, a partir disso, tornar inteligível o modo como Freud propõe e desenvolve a teoria de um inconsciente representacional ou psíquico. Além disso, trata-se de mostrar de que modo esse encaminhamento dado por Freud a suas reflexões tornou problemática e, no limite, inviável a formulação de uma metapsicologia da consciência - uma inviabilidade, digamos, estrutural, e não apenas provisória -, o que faz com que o acabamento da teoria psicológica que se pode extrair da psicanálise exija considerações de outra ordem, fato, de resto, reconhecido explicitamente por Freud. Trata-se, em suma, de mostrar que a metapsicologia deve-se complementar por uma fenomenologia da consciência, adaptada, não obstante, à inspiração naturalista que anima, desde o início, o projeto metapsicológico freudiano.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (0) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (0) / Mestrado profissional: (0) / Doutorado: (0) . Integrantes: Richard Theisen Simanke - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa. Número de produções C, T A: 108 / Número de orientações: 15
Membro: Richard Theisen Simanke.


Data de processamento: 12/10/2020 19:36:46