Relatório de produção acadêmica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Departamento de Filosofia (DFil)
Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) Campus São Carlos
Plataforma Lattes / outubro de 2020
Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar
Possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2005), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2009) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2015), com doutorado-sanduíche na Ludwig-Maximilians-Universität München (2012-2014). Atualmente é professor adjunto no Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da mesma universidade. Seu campo de pesquisa é a filosofia clássica alemã, particularmente Kant, Maimon, Fichte, Jacobi e Schelling, incluindo recentemente a obra de Nietzsche. Tem interesse nas grandes áreas de História da Filosofia Moderna e Contemporânea; e nas sub-áreas: metafísica e epistemologia, com foco nos seguintes temas: a fundação do saber na autoconsciência, síntese entre pensamento e ser (lógica e ontologia), o destino da ontologia e da metafísica clássicas, as relações entre linguagem, autoconsciência e intersubjetividade. (Texto informado pelo autor)
GASPAR, F. Retrato filosófico de Salomon Maimon: crítica a Kant e retomada da metafísica do infinito. Revista de Estudios sobre Fichte / Revista de Estudos sobre Fichte. v. 14, p. 3, issn: 2258-014X, 2017. [ citações Google Scholar | citações Microsoft Acadêmico | busca Google ]
GASPAR, FRANCISCO PRATA. Wahrheit und Einbildungskraft: Erklärungsversuch einer Textstelle. In: Klotz, C.; D'Alfonso, M. (Org.). Fichtes Bildtheorie im Kontext, Teil II. 1ed.Atlanta/Amsterdam. Em: . : Brill | Rodopi. 2020.v. 48, p. 25-44. [ citações Google Scholar | citações Microsoft Acadêmico | busca Google ]
GASPAR, FRANCISCO PRATA. Entweder Gott oder Nichts Nihilismus und transzendentaler Idealismus. Em: Matteo D'Alfonso; Carla De Pascale; Erich Fuchs; Marco Ivaldo. (Org.). Fichte und seine Zeit. 01ed.Atlanta/Amsterdam. : Brill | Rodopi. 2016.v. 43, p. 158-171. [ citações Google Scholar | citações Microsoft Acadêmico | busca Google ]
Trabalhos completos publicados em anais de congressos (0)
Resumos expandidos publicados em anais de congressos (0)
Resumos publicados em anais de congressos (0)
Artigos aceitos para publicação (0)
Apresentações de trabalho (10)
GASPAR, F. A analítica transcendental como doutrina da verdade. 2020. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra
GASPAR, F. Wahrheit und Einbildungskraft ? Über Fichtes Auseinandersetzung mit Maimon. 2020. Apresentação de Trabalho/Comunicação
GASPAR, F. Sobre o lugar de honra de Reinhold e a clivagem entre sistema e propedêutica. 2019. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra
GASPAR, F. Sobre o não-eu. 2019. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra
GASPAR, F. Sobre interpretação e o destino da ontologia em Nietzsche. 2019. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra
GASPAR, F. A analítica transcendental como doutrina da verdade. 2018. Apresentação de Trabalho/Congresso
GASPAR, F. A analítica transcendental como doutrina da verdade. 2018. Apresentação de Trabalho/Congresso
GASPAR, F. Considerações sobre ?Leibniz e Hobbes - causalidade e princípio de razão eficiente?, de Celi Hirata. 2018. Apresentação de Trabalho/Simpósio
GASPAR, FRANCISCO PRATA. Sobre a dedução do mundo sensível a partir do mundo inteligível. 2016. Apresentação de Trabalho/Simpósio
GASPAR, FRANCISCO PRATA. Da gênese do sensível a partir do inteligível. 2016. Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra
GASPAR, F. Parecer ad hoc para a revista Cadernos de Filosofia Alemã. 2016. [ busca Google | busca Bing ]
GASPAR, F. Parecer ad hoc para a revista Polish Journal of Philosophy. 2016. [ busca Google | busca Bing ]
Demais tipos de produção técnica (0)
Produção artística
Total de produção artística (0)
Orientações em andamento
Supervisão de pós-doutorado (0)
Tese de doutorado (2)
Israel Fabiano Pereira de Souza. O que não se vê no espelho: sobre consciência e inconsciente em Nietzsche. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal de São Carlos, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Início: 2019. Orientador: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.
Rafael Hyertquist Bordini. Um filósofo entre os filólogos: Nietzsche e o projeto de renovação da cultura alemã do século XIX. Tese (Doutorado em Pós Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos: UFSCar) - Universidade Federal de São Carlos, . Início: 2018. Orientador: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.
Dissertação de mestrado (0)
Monografia de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização (0)
Monografia de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização (0)
Trabalho de conclusão de curso de graduação (0)
Iniciação científica (0)
Orientações de outra natureza (0)
Projetos de pesquisa
Total de projetos de pesquisa (3)
2020-Atual. Sobre a relacao entre intersubjetividade, consciencia comum e linguagem em Fichte ? teoria e pratica Descrição: A pesquisa visa compreender a função sistemática desempenhada pela intersubjetividade na explicação da consciência e do saber, tal como ela foi pensada por Fichte principalmente na segunda doutrina da ciência de Jena (1796-1799) e nos trabalhos iniciais da primeira estadia em Berlin (1800-1802). Seu foco principal se dirige: (i) à articulação entre subjetividade e intersubjetividade para se compreender a importância da relação de reconhecimento recíproco entre seres racionais na fundação da subjetividade; (ii) ao conceito de ?consciência comum? [gemeinschaftliches Bewusstsein] que se origina dessa relação intersubjetiva e que designa o fato de que não há consciência individual isolada, mas que toda autoconsciência prática do indivíduo envolve, como seu momento necessário, a consciência de outro indivíduo e de sua liberdade; por fim, (iii) o modo como a função sistemática da intersubjetividade repercute na concepção fichteana de linguagem: esta se apresenta na doutrina da ciência a uma só tempo como condição de realização da intersubjetividade e como expressão dessa ?consciência comum?, ou seja, como meio no qual se constrói um ?único entendimento comum? [einzigen gemeinsamen Verstand] entre os falantes. Tal hipótese de leitura procura apontar para o atual teor crítico dessa articulação entre subjetividade e intersubjetividade: a) seja no domínio prático, na medida em que ela contém em si, de modo original e antes mesmo de Hegel, o elemento normativo do reconhecimento recíproco, de modo que essa ?consciência comum? é sempre uma consciência comum da liberdade, o que permite a Fichte criticar o individualismo da época moderna, bem como pensarmos criticamente sociedades de herança escravagista como o Brasil; b) seja no domínio teórico ao sugerir um questionamento da suposta oposição defendida por alguns autores mais modernos entre ?paradigma da linguagem? e ?paradigma da consciência?, mostrando que eles não são opostos e excludentes, mas complementares.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar - Coordenador. Membro: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.
2019-Atual. Sobre interpretacao e ontologia em Nietzsche e possiveis aproximacoes com a filosofia kantiana. Descrição: Esta pesquisa pretende investigar em que medida o conceito nietzschiano de interpretação funciona como um substituto para a antiga doutrina do ser, para a ontologia. A pesquisa envolve, primeiro, um momento de crítica à ontologia: entender a crítica de Nietzsche a qualquer conceito de ser em si, porque toda visão de mundo já é um antropomorfismo, uma projeção humana conforme suas ?carências? e ?impulsos?, em cujo fundamento, contudo, não se encontra nenhuma ordem, mas tão somente o caos ou o fluxo indefinido do vir a ser. Um segundo momento da pesquisa, por conseguinte, necessita compreender tanto como nos surge o mundo estável de coisas idênticas a si mesmas (substâncias) a partir da força criadora e poética da vida, bem como entender como funciona essa linguagem. Essa força criadora da vida é a responsável por toda interpretação e, a fortiori, pela interpretação estabilizadora do vir a ser. É daí a hipótese de que no lugar da ontologia, Nietzsche estaria inserindo o conceito de interpretação: todo conceito de ser e de mundo seria da ordem da interpretação, isto é, uma ficção, uma aparência, que a vida cria para se realizar como vida. Aqui, seria de se perguntar se não é possível uma aproximação com o remanejamento conceitual operado por Kant na Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura: se em Kant a velha doutrina das coisas em geral, ontologia, deve dar lugar à mais modesta Analítica do entendimento e, portanto, no lugar da doutrina do ser entra em cena a doutrina de um logos a priori, agora com Nietzsche, igualmente, a doutrina do ser deve ceder espaço não mais a uma doutrina a priori do logos, mas a uma hermenêutica, na qual não há um código racional definitivo e eterno, isto é a priori. Por fim, num terceiro momento trata-se de situa historicamente todo esse remanejamento conceitual nietzschiano, reconduzindo-o à morte de Deus, enquanto momento em que a vontade de verdade põe a si mesma em questão.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Doutorado: (2) . Integrantes: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar - Coordenador / Rafael Amaral Hyertquist Bordini - Integrante / Israel Fabiano Pereira de Souza - Integrante. Membro: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.
2016-2018. A Analitica Transcendental da Critica da Razao Pura como doutrina da verdade Descrição: Trata-se de investigar se, ao contrário do que quer a interpretação reinante entre nós, a Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura não seria uma mera fundação e justificação das verdades da matemática e da ciência da natureza, pressupondo estas, por conseguinte, como um fato, mas, antes, seria uma exposição das condições últimas de toda objetividade, logo, de toda representação de objeto, incluindo aí todo o domínio da percepção e das verdades pré-científicas. Nesse sentido, os princípios do entendimento, expostos na Analítica dos Princípios, não seriam verdades sobre objetos, sobre coisas já dadas, mas as condições mais elementares de toda verdade e também, evidentemente, de toda falsidade: por estarem no fundamento de todo juízo sobre objeto, eles não seriam nem verdadeiros nem falsos, mas monopolares. Daí Kant chamar tais princípios - ou esquemas - de ?verdades transcendentais?, em oposição a toda verdade empírica, aquela que se funda na concordância de representação e objeto. Visa-se, com isso, entender que tipo de mutação conceitual Kant está operando na ontologia tradicional - estaria aí o nascimento de uma ontologia da consciência ou da autoconsciência?. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar - Coordenador. Membro: Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar.
Prêmios e títulos
Total de prêmios e títulos (0)
Participação em eventos
Total de participação em eventos (0)
Organização de eventos
Total de organização de eventos (4)
BRANDÃO, E. ; GASPAR, F.. Ceticismo e idealismo: Fichte, Hegel e Schopenhauer e suas leituras de Schulze. 2019. Outro
GASPAR, F.; NADAI, B. ; HULSHOF, M.. A atualidade da filosofia política de Kant. 2018. Outro
GASPAR, F.; CRUZ, F. O. S. S. ; NAMBA, J. ; NASCIMENTO, L. F. S. ; STIVAL, M. L.. Homenagem a Bento Prado Jr. 2017. Outro
GASPAR, F.; RADRIZZANI, I.. Mini-curso: Le nihilisme de Jacobi et le idéalisme de Fichte. 2016. Outro
Lista de colaborações
Colaborações endôgenas (1)
Francisco Augusto de Moraes Prata Gaspar ⇔ Celi Hirata (1.0)