Relatório de produção acadêmica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Departamento de Ciências Sociais (DCSo)

Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH)
Campus São Carlos

Plataforma Lattes / outubro de 2020

Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH)
Campus São Carlos

Plataforma Lattes / outubro de 2020

Luiz Henrique de Toledo

Professor titular no departamento de Ciências Sociais da UFSCar (2019). Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1988), mestre em Ciências Sociais (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1994) e doutorado em Ciências (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2000). Prêmio FORD/ANPOCS (mestrado - 1996). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, Antropologia das práticas esportivas, festas e corporalidade. Autor de Lógicas no Futebol (HUCITEC, FAPESP, 2002), Remexer anotaçõões: o trabalho de um arguidor antropólogo (EDUFSCar, coleção Aracy Lopes da Silva, 2019). (Texto informado pelo autor)

  • http://lattes.cnpq.br/5366260223109463 (07/10/2020)
  • Rótulo/Grupo:
  • Bolsa CNPq: Nível 2
  • Período de análise: 2002-2020
  • Endereço: Universidade Federal de São Carlos, Centro de Educação e Ciências Humanas. Via Washington Luis KM 235 13565-905 - Sao Carlos, SP - Brasil - Caixa-postal: 676 Telefone: (16) 2608369
  • Grande área: Ciências Humanas
  • Área: Antropologia
  • Citações: Google Acadêmico

Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

Prêmios e títulos

Participação em eventos

Organização de eventos

Lista de colaborações


Produção bibliográfica

Produção técnica

Produção artística

Orientações em andamento

Supervisões e orientações concluídas

Projetos de pesquisa

  • Total de projetos de pesquisa (8)
    1. 2018-Atual. A nocao de fruicao esportiva e o torcedor generico no tempo das praticas e demandas contemporaneas do torcer (projeto PQ)
      Descrição: Atualmente as formas de torcer comportam uma série de práticas políticas e dissonantes empiricamente verificadas tanto no interior das manifestações torcedoras ditas tradicionais (torcidas organizadas) quanto em formas associativas (coletivos) inspiradas em experiências europeias que apontam para demandas mais ideologizadas e de afirmação de novos sujeitos. A presente proposta consiste em repensar a noção de fruição esportiva dentro de um conjunto mais ampliado de demandas que em muito extrapolam as categorias associadas ao universo torcedor, tais como lazer, ludicidade, sociabilidade, ou ainda pseudo conceituações embutidas em outras categorias muito estereotipadas no senso comum, mas não ausentes no âmbito da pesquisa acadêmica: emoção, agressividade e violência. Parto do pressuposto de que pontos de vista torcedor têm se tornado há pelo menos três décadas fatores diferenciantes e criativos que se posicionam a contrapelo das transformações por que têm passado o futebol, que denominarei de processo de extração, e que a adequação política e econômica das formas de torcer aos modos mais modernos de fruição dos espetáculos esportivos vem se dando em função de uma sistemática relativização de algumas dessas práticas que pavimentam um conjunto de preceitos que sustentam tais transformações, tais como as noções de futebol moderno, torcedor consumidor, vislumbrando outra noção que pretendo trabalhar, a de “torcedor genérico” em contraposição ao “torcedor etnográfico”. A hipótese inicial a ser investigada problematiza onde, afinal, poderíamos alocar o comportamento torcedor pluralizado e fenômenos frequentemente a ele correlacionados, tais como a socialidade transgressora, a manifestação de uma emoção irrefreada, a naturalização da violência senão em contraposição ao modo simbólico coletivizante que ampara e tem direcionado suas ações.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador.
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    2. 2015-2017. Futebol e praticas de socialidade: impactos do padrao FIFA nas formas de torcer
      Descrição: RESUMO#10;#10;Este projeto visa destacar a experiência torcedora a partir dos legados deixados pelo padrão FIFA observados na Copa do Mundo realizada no Brasil, cujo arrimo simbólico das transformações correntemente denominadas ora pelo termo modernização, ora profissionalização ou mesmo empresariamento deixaram alguns impactos na socialidade torcedora. O padrão FIFA ao se espraiar como produtor de uma mega sociabilidade esportiva tem por missão controlar as imagens veiculadas, a escolha e gerenciamento dos signos e símbolos (mascotes, cartazes, expressões, exploração das imagens de jogadores que servem à sua causa), e acomodar os regimes de socialidade torcedora.#10;Não se trata simplesmente de reter o embate nos moldes da dicotomia sociológica e ideológica entre tradição e modernidade e seus desdobramentos já conhecidos (amadorismo versus profissionalismo), mas perceber que há um emaranhado de percepções que se justapõem. Assim, parto do princípio de que não há o discurso daqueles mobilizados pela FIFA, de um lado, e o dos torcedores, do outro, mas apropriações de uns pelos outros, hibridizações que podem ser melhor avaliadas se observadas nas condutas e performances torcedoras na esteira da administração dos recursos discursivos onde a FIFA detém o monopólio da fala (sua fala oficial abrigada e garantida na imprensa, pois há sempre alguém disposto a propagá-la). Já o monopólio dos corpos dos torcedores (pois dispõem somente de seus corpos e performances em contraposição aos discursos que se projetam sobre eles), deflagram uma condição não inerte em que se relacionam signos, inscrições, palavras, desenhos, objetos, tomados como “coisas”, na exata acepção de Ingold, e que imprimem difrações e afastamentos ao modelo universalizante de torcer.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador.
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    3. 2012-2015. As formas de torcer e o multiesportismo na virada do seculo XX para o XXI. Novas perspectivas analiticas em antropologia das praticas esportivas
      Descrição: As formas de torcer não remetem somente às experiências imediatas do torcedor e os propósitos desse projeto é apontar para desdobramentos e implicações dessa forma de socialidade que é a torcedora visibilizada em outras esferas do futebol ou do próprio Estado e que aqui caberá maior sistematização e discussão sobre alcances no plano da socialidade dessas novas formas induzidas de torcer e a reinserção da figura do torcedor no conjunto de representações que historicamente o vinculou ao futebol, como arrimo simbólico e financeiro. Formas como o sócio-torcedor, torcedor consumidor e outras formas (amparadas juridicamente ou não) aparecem instruindo novas condutas e socialidades esportivas. Ademais, faz-se necessário contextualizar os impactos que essas novas formas de torcer têm na atual ordem institucional do futebol profissionalizado; visibilizar os projetos que demarcam diferenças nas formas de torcer que disputam o campo esportivo atual; nomear os atores diretamente envolvidos com esse processo que, é preciso salientar, ampliam a noção mais substantiva do que seja o “torcedor”. Cumpre reposicionar simbolicamente o torcedor na esfera dos esportes, centrando no futebol, e perceber as mudanças simbólicas desse papel; averiguar o modo como torcer embute cada vez mais uma multiesportividade, problematizando o caráter singular que recai sobre a noção monoesportista de torcedor (de futebol, de vôlei, de outros esportes) no contexto dos mega eventos (Copa do mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016) que se aproximam.. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Doutorado: (3) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador. Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Bolsa.
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    4. 2011-2013. O Brasil na Arquibancada
      Descrição: Análise antropológica e histórica da participação dos torcedores nas divisões (2o e 3o) do futebol brasileiro. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (1) Doutorado: (1) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador / Flávio de Campos - Integrante.
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    5. 2009-2011. Das formas simbolicas e natureza social dos esportes coletivos: perspectiva comparada em antropologia do esporte (Produtividade em Pesquisa 2009-2011).
      Descrição: Projeto produtividade em pesquisa (CNPq). Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico: (3) Doutorado: (2) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador.
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    6. 2005-2009. Das formas simbolicas e natureza social dos esportes
      Descrição: Este projeto visa ampliar a perspectiva comparada no campo da antropologia dos esportes no Brasil, atentando para outras práticas esportivas coletivas, reposicionando o próprio futebol no interior desse campo. Nossa hipótese é a de que o sucesso do futebol como símbolo multipolar de identidades na sociedade brasileira deveu-se e deve-se também aos sucessos relativos e mesmo insucessos amealhados por outras modalidades esportivas. Centrando nossa análise num modelo etnográfico já utilizado para pensar o futebol (Toledo, 2002), que posiciona e contrapõe três quot;províncias simbólicasquot;, a saber, profissionais, especialistas e torcedores, focarei os estilos de jogo de outras modalidades esportivas, notadamente o vôlei e o basquete, e os ajustes às demandas simbólicas e identitárias que têm no futebol o epicentro, mediador e regulador do alargamento das representações em torno dessas modalidades. Busca-se, portanto, problematizar a relação identitária unívoca entre sociedade brasileira e futebol a partir da complexificação do campo empírico e do alargamento de um modelo analítico centrado nas naturezas dos jogos, ou seja, nas regras, estilos e formas-representações. Palavras-chave: antropologia dos esportes, esportes coletivos, forma-representação, regras, estilo de jogo, identidade. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Especialização: (0) / Mestrado acadêmico: (3) / Doutorado: (1) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador. Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Auxílio financeiro.Número de orientações: 1
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    7. 2004-Atual. Festas e rituais na perspectiva antropologica
      Descrição: Esta linha de pesquisa tem por objetivo dar conta de alguns fenômenos relacionados a dimensão performática e comunicativa de domínio do lúdico. Inspirada numa ampla literatura que recobre a problemática dos rituais e dos jogos, e posta numa dimensão comparativa em relação a linha de pesquisa sobre práticas esportivas, amplia-se aqui as possibilidades de investigação conceitual e etnográfica das formas de sociabilidade.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Doutorado: (1) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador. Número de orientações: 8
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.
    8. 2003-Atual. Sociabilidade e apropriacao do espaco urbano
      Descrição: Partindo da tradição sócio-antropológica que remonta a denominada Escola de Chicago e os estudos sobre o espaço urbano, temas que se seguiram numa determinada tradição antropológica brasileira, oriento nessa linha de pesquisa trabalhos cujo foco na dimensão do espaço como construção simbólica de práticas sociais é o recorte determinante e que permite trabalhar com a dinâmica das cidades do ponto de vista de suas apropriações permanentes por grupos sociais específicos. O ponto de vista propriamente antropológico firmado nessa linha de pesquisa é tomar o processo de urbanização e as apropriações da cidade como feixe de grades classificatórias e matrizes simbólicas de representações que conformam e legitimam o estatuto de “urbano” às inúmeras práticas e representações dispostas pelos agentes sociais. Nesse sentido, trata-se, desde o início, de problematizar tal estatuto de urbananidade que conforma as relações travadas nesses contextos de significativa densidade populacional.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (1) . Integrantes: Luiz Henrique de Toledo - Coordenador. Número de orientações: 7
      Membro: Luiz Henrique de Toledo.

Prêmios e títulos

  • Total de prêmios e títulos (0)

    Participação em eventos

    • Total de participação em eventos (16)
      1. Ciclo de Seminários do GEAC (Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade) USP.Torcidas de futebol: redes e sociabilidade na pandemia. 2020. (Seminário).
      2. I Seminário online do Ludopédio - Por quê estudar futebol.Pioneiras e Pioneiros. 2020. (Simpósio).
      3. Encontro de graduandos LELuS.Trabalhos de graduação em andamento: balanço anual. 2019. (Seminário).
      4. XXX MOITARÁ Associação Brasileira de Pscologia Analítica.Jogar e torcer: futebol como ópio ou larápio do povo. 2019. (Simpósio).
      5. 3 Simpósio Internacional de estudos sobre futebol.coordenador Eixo temático. 2018. (Simpósio).
      6. V Forum Profut de estudos sobre futebol.Torcida única, violência múltipla: metamorfoses da emoção esportiva. 2018. (Outra).
      7. 2o simpósio internacional de estudos sobre futebol.coordenador de mesa redonda: Copas do mundo e rivalidades. 2014. (Simpósio).
      8. 38 Encontro Anual ANPOCS. Copa do mundo e os movimentos sociais. 2014. (Congresso).
      9. 37 reunião da ANPOCS. coordenado do grupo de trabalho. 2013. (Congresso).
      10. 36 reunião da ANPOCS. Notícias de Itaquera: questões urbanas em torno do espetáculo futebolístico GT Esporte e Sociedade. 2012. (Congresso).
      11. 35 Reunião da ANPOCS. debatedor no grupo de trabalho Esporte e Sociedade. 2011. (Congresso).
      12. 1o Simpósio internacional de estudos sobre futebol.Torcedores e o mercado de bens simbólicos. 2010. (Simpósio).
      13. 34 encontro anual da ANPOCS. O multiesportismo brasileiro do final do século XX. 2010. (Congresso).
      14. Diálogos com a etnografia (UFRGS).Os sentidos da etnografia na etnografia dos sentidos. 2010. (Encontro).
      15. XXXII reunião anual da ANPOCS. estilos de jogar, estilos de pensar: a propósito de identidades incorporadas. 2008. (Congresso).
      16. Nomes e pessoas: Gênero, classe e etnicidade na complexidade identitária.Nomes e pergormances: o preconceito na onomástica desportiva brasileira. 2006. (Simpósio).

    Organização de eventos

    • Total de organização de eventos (2)
      1. TOLEDO, L. H.; LEIRNER, P. C.. Projeto de extensão: Antropologia em Debate. 2005. Outro
      2. TOLEDO, L. H.. projeto de extensão: Semana artística e cultural da UFSCar. 2005. (Exposição).. . 0.

    Lista de colaborações



    Data de processamento: 12/10/2020 19:20:52